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itens como arandelas e plafonniers. Registra-se também neste período o início
da produção da indústria que fabricaria artigos de vidro para uso doméstico e
iluminação, a hoje estabelecida indústria vidreira Nadir Figueiredo, que não mais
atua no setor de iluminação.
Sempre engajados e ligados às questões políticas e econômicas marcadas por
guerras, crises, conflitos internos e pela transição de um Brasil agrícola para uma
incipiente industrialização, os irmãos Morvan e Nadir se destacavam no cenário
da política industrial paulista que começava a se delinear.
E foi neste contexto, que em 1933 foi fundado o Sindicato Patronal de Artigos
para Iluminação no Estado de São Paulo, que a partir de outubro de 1956 passou
a se chamar Sindicato da Indústria de Lâmpadas e Aparelhos Elétricos de Ilumina-
ção no Estado de São Paulo (Sindilux).
Na década de 30, gestão de Fábio da Silva Prado, a Prefeitura Municipal de São Paulo iniciou um programa
de iluminação na cidade. As primeiras lâmpadas elétricas haviam sido instaladas em 1905, na Rua Barão de
Itapetininga, contratadas com a “The São Paulo Tramway, Light and Power Company Ltda”. Dois anos depois são
iluminadas as ruas do triângulo formado pelas ruas Direita, 15 de Novembro e São Bento, com 50 lâmpadas de
arco fechado. (12)
Em 1931, o italiano Carlo Montalto fundou a primeira indústria brasileira de lustres e arandelas de alabastro: A
SAMA – Sociedade Artística de Manufaturados de Alabastro. (5)
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