1. Trocar os cerca de cinco (05) milhões de pontos de iluminação pública existentes com lâmpadas a vapor de mercúrio (50 lumens por Watt) por luminárias modernas com LEDs (>100 lumens por Watt) com controles inteligentes. A economia será de cerca de 70% da energia consumida. A iluminação pública consome cerca de 3,5% da energia elétrica no país e a mudança sugerida representa cerca de 0,8%, ou seja, 3,7 TWh ano, algo como 440 milhões de reais ano ao custo marginal de energia.
2. Modificar o programa da ANEEL- Distribuidoras de Energia Elétrica de subsídios ou gratuidade na substituição de lâmpadas incandescentes (14 lumens por Watt) com a entrega de lâmpadas fluorescentes compactas (50/60 lumens por Watt) por lâmpadas LED (80/100 lumens por Watt) minimizando o custo de energia para o consumidor menos favorecido e maximizando o resultado para o país.
3. Entregar casas do programa Minha Casa Minha Vida e programas similares estaduais e municipais já com o ponto de luz com luminárias e lâmpadas eficientes e de longa vida instalado.
4. Tornar o Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações compulsório de imediato para edifícios a serem construídos e em reforma, obtendo eficiências máximas de equipamentos e mínimas de consumo por metro quadrado.
5. Tornar compulsória a obrigação de que os governos federal, estaduais e municipais comprem apenas produtos com selos PROCEL/INMETRO que garantem um mínimo de eficiência, desempenho e segurança.
6. Programar que num período de quatro (04) anos todos os edifícios federais estaduais e municipais façam uma auditoria energética e modernizem seus equipamentos de iluminação.
7. Tornar obsoletas em até 2020 as lâmpadas a vapor de mercúrio, de luz mista e de indução magnética por possuírem lâmpadas substitutas mais eficientes e devido ao seu conteúdo de mercúrio e por estarem na programação do Acordo de Minamata assinado pelo Governo Brasileiro. Desde já aumentar a alíquota de impostos destas lâmpadas devido a ineficiência e uso de mercúrio.
8. Tornar obsoletas em até 2020 as lâmpadas fluorescentes tubulares com halofosfatos por estarem disponíveis no mercado lâmpadas fluorescentes T8(26mm) e T5(16mm) com trifósforos, que são mais eficientes em cerca de 20/30%.
9. Tornar obsoletos os reatores magnéticos para lâmpadas fluorescentes, pois os eletrônicos economizam cerca de 70% de energia.
10. Criação de linhas de financiamento a produtos e projetos de iluminação eficiente para as cidades para Iluminação pública, prédios públicos e edificações em geral.
11. Reduzir a carga tributária em todos os níveis de produtos que utilizem LEDs como lâmpada, módulos e luminárias assim como drivers e controles para LEDs.